terça-feira, agosto 29, 2006

Terrível esta sugestão de aliança

Escutei num destes dias e sorri.

“Os Americanos clamam contra o terrorismo e os países que os apoiam.
Mas eles próprios albergam e apoiam os terroristas que têm atentado contra Cuba”

Li ontem e não sorri.

Tem sido notícia nos últimos dias, que os atentados recentes na Turquia terão sido reclamados por grupos Curdos. Provavelmente os mesmos que o amigo Americano tende a acarinhar no Iraque.

Hoje fiquei apreensivo.

De hoje salienta-se a vontade de (fel) diálogo do líder Iraniano.
Um debate televisivo entre ele próprio e Bush para discutirem um novo sistema Internacional.

Terrível esta sugestão de aliança

Certificações.

Aos privados é exigida a certificação dos aparelhos de medida.
Nos Táxis os respectivos taxímetros são obrigatoriamente certificados.
As bombas de gasolina idem.
A aferição certificação de balanças e outros aparelhos de medição é igualmente exigida (pouco) nos grossistas ou retalhistas.
O estado como pessoa de bem deveria dar o exemplo.
Mas o que se constata é que após algumas reclamações de automobilistas lesados a DGV decidiu reconhecer que os aparelhos que deviam medir a taxa de alcoolémia não são fiáveis.
Estes e certamente os fabulosos radares.

O que vem levantar a questão da certificação de contadores telefónicos, de electricidade de água de gás etc.

Fica a certeza que quem conduz viaturas não deve beber.

Mas igualmente a certeza, que reclamar sempre quando nos sentimos prejudicados, vale a pena.

automobilistas condenados por excesso de álcool podem reclamar a limpeza do cadastro(RR)

segunda-feira, agosto 28, 2006

Estou triste

E simultaneamente um pouco feliz.

Um pouco feliz, dada a novidade do nosso presidente já poder visitar sem restrições de vistos e outras graças, o “primo” Americano, graças ao novíssimo passaporte…

Triste, já que embora Portugal esteja sempre disponível para enviar militares ou Polícias, para a Bósnia, Afeganistão, Congo, Timor, Líbano etc.
Ninguém parece preocupar-se com os nossos problemas.
Não é já tempo de alguém se preocupar em enviar tropas de "apaziguamento" para ajudar Portugal a resolver os problemas do futebol?
Vá lá caramba…

sexta-feira, agosto 25, 2006

Testemunho a uma “flor”.


Amarei sempre o teu sorriso frio. Mesmo quando o reguei de amor e lágrimas.
Aquelas lágrimas de liberdade reprimida envoltas na nudez de nossos corpos, naquele instante em que o tempo parou.

Foi a liberdade que se implantou dissemos quase em uníssono, envoltos nos corpos suados.

Sabíamos que era “proibido”.

Os outros, foram tempos idos de combate que não vacilaram nunca.
Que nunca os corpos entrelaçados desnudaram ou sequer aqueceram nas noites frias de vigília.
Sobram as recordações do tempo e da juventude onde a paixão se sobrepunha ao amor e à dor. Mesmo quando tombaste contra todos os avisos, ante as balas assassinas dos assassinos moribundos.

Não te amei então como hoje.
Onde a saudade da ausência, o desconsolo da ignorância, o teu paradeiro prevalece sem destino nem tino.

A pátria sangra de novo.
É urgente reencontrar-te.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Chuto (s)

Provavelmente estou um tanto precipitado na conjectura.
Mas a razão não esfria, dados os maus hábitos que nos têm “viciado”.

Ao que consta estará em vias de implementação salas de “morte” assistida.
O que para o vulgar cidadão como eu, se pode resumir nisto, “salas onde os drogados se podem continuar a drogar, mas à conta e sem perspectivas de recuperação”.
Estou errado?

E não será de temer que dentro de pouco tempo venhamos a assistir ao tráfico generalizado de drogas duras dentro do próprio estado?
Só que desta vez às claras?

quarta-feira, agosto 23, 2006

Perguntas ao estado moderno.

Foi publicada hoje a nova lei das armas.

Constatação:
Eu cidadão pacifista e com os impostos em dia, quando protesto pacificamente em “grupo” contra alguma manigância de uma qualquer entidade anti-social, tenho direito à contra manifestação policial geralmente em quantidade desproporcionada.

Pergunta:
Para que necessito de qualquer tipo de armas?
No caso de atentarem contra o meu direito à cidadania não bastaria ligar o número de emergência para ter um pelotão de polícias a defenderem-me?

terça-feira, agosto 22, 2006

Etiquetas.

Neste espaço onde tantas vontades se agitam, onde tantas palavras se soltam, aqui onde vivemos procurando auscultar as dores alheias, amparar os mais fracos denunciar a tirania ou simplesmente soltar a magia da poesia num enleio de ternura.

Este é um mundo diferente, que procura emergir do lodaçal em que estão a transformar o Planeta.
Por isto respondo ao Raul, mais por graça que por jeito.

“Por ter sido etiquetado, vou ter que escrever aqui, seis dicas sobre a minha pessoa. Depois tenho que colar etiquetas em mais 6 vizinhos.”
Sobre mim, diria:

Daí que.
Solte ódios antigos contra a tirania.
Que abrace os mais desfavorecidos.
Que procure proteger os mais fracos.

Daí que
O livro mais marcante tenha sido “Guerra e Paz”.
O Poeta mais tocante “ José G. Ferreira”.

Daí que
As crianças e os idosos tenham um lugar especial no meu pensamento.

E porque a globalização tem também o seu lugar por aqui na blogosfera.

Retransmito o desafio a alguns amigos.

Pela acutilância: Teacher
Pelo discernimento: Herético
Pela irreverência: Francisco
Pela persistência: RPX
Pela natureza: Annie
Pela poesia: Piedade

segunda-feira, agosto 21, 2006

Triste curiosidade

Os governantes do estado de Israel vêm proclamando que querem ver soldados Alemães e Italianos na força de “Paz” no Líbano.

Triste “curiosidade” que tendo passado quase despercebida não deixa de ter um simbolismo diabólico.

Serviço público

Os que batem e fogem (acidentes de viação) continuarão certamente a proceder da mesma forma.
As vítimas têm ao seu dispor no site do ISP uma ferramenta que lhes permite saber, pela matrícula da viatura, se esta tem seguro, se o mesmo está em dia e qual a companhia respectiva.
Esta identificação da companhia de seguros, sempre ajuda a apresentar a participação do sinistro provocado pelo segurado dessa companhia.
Aquele site do ISP contém algumas informações úteis para o condutor “azarado”.

domingo, agosto 20, 2006

PRIVATIZAR O ESTADO

Não é uma ideia recente, infelizmente é até uma ideia antiga.

O cidadão ávido de liberdade, de participação na vida colectiva do estado, limita-se na generalidade a usar essa prerrogativa democrática, apenas nos actos eleitorais.

E aqui a excepção não salva a regra, acaba naturalmente por votar no mais incompetente. Talvez dada a dificuldade da escolha.

É conhecida a apetência por cargos públicos de cariz político, por parte da “nata”
de oportunistas, filiados nos partidos ou a estes “colados” pelas mesmas razões.

Escolhe-se um governante, central ou autárquico, não pela sua competência, mas pela sua cor politica ou dotes de oratória.

Em todo o caso, acabamos por fazer eleger um indivíduo inapto para as funções.
Que para colmatar essa inaptidão, se rodeia de uma imensa e variada casta de assessores.
Assessor para escrever os discursos.
Assessor para compor a imagem face ao evento a que se vai assistir.
Assessor para compor a imagem face ao evento que se vai patrocinar.
Assessor para definir e compor as entrevistas nas TVs.
Assessor para compor e definir as entrevistas nas Rádios.
Assessor para escrever as entrevistas na Imprensa escrita.
Assessor para aturar os eleitores.
Assessor para um não mais acabar de pequenos nadas que custam os olhos da cara ao erário público.

Ora um estado privatizado, obedecendo aos princípios da livre concorrência, tal qual uma empresa adulta, mais votado para a capitalização de dividendos técnicos e económicos, do que para a imagem pública dos seus gestores, não seria um estado muito menos gastador, no qual até teríamos a divinal graça de ser-mos accionistas?

segunda-feira, agosto 14, 2006

O pior inimigo dos Judeus, não serão os próprios Judeus?

A Síria procurou não se envolver directamente, o Irão segui-lhe as pegadas, afinal os “bandidecos” conseguiram aguentar até quase ao extermínio das populações civis.

“A alguém terá saído gorada esta acção militar”.

Umas tréguas que vão acabar por permitir o reforço militar do Hezbollah e o ajuste de nova estratégia por parte de Israelitas e Americanos, é a convicção de quem vive muitos quilómetros afastado do local, mas nem por isso se preocupa menos.

Entretanto continua a ocupação Judaica nos territórios Palestinos…

terça-feira, agosto 08, 2006

“O Bom Americano II” – esclarecendo dúvidas de um visitante

O que por aí vai de confusão.

Portugal nem sequer para aqui é chamado, fazendo jus às suas dimensões, limita-se a ser arrastado para dar cobertura às “guerras dos outros”.

Depois, bom depois Pearl Harbour não era uma base militar Americana no Pacifico?
Que acabou por ser vitima de uma ataque militar (provavelmente cobarde) por parte da marinha Japonesa.
A resposta Americana acaba por ser duas bombas nucleares sobre duas cidades, dois alvos civis?
Será que não enxergam a similitude entre estes dois actos e as acções actuais no médio Oriente por parte dos Judeus?

Temos também as duas Torres gémeas.
Boa parte dos cidadãos Americanos têm justificadas duvidas, sobre o que de facto sucedeu, tantas são as mentiras forjadas pelos dirigentes daquela nação.
Afinal o tal de Ossama não é um produto genuíno da política anti mundial dos Americanos?
Não é um filho legítimo da CIA?

A exemplo das ADM do Iraque as Torres gémeas não serão elas também fruto interno das politicas Norte-americanas?

Individualmente eu hoje tal como ontem procuro não ser levado por ladainhas de convento.
O pouco que possa contribuir para desmascarar todas as formas de opressão já me dão por satisfeito.

segunda-feira, agosto 07, 2006

O “Bom Americano”


Se os Americanos sentissem um pouco de respeito e ou de vergonha, certamente teriam dado ontem um primeiro passo, na contribuição (já atrasada) para a paz no Mundo.

Mas todos sabemos, mesmo uma larga maioria de cidadãos Americanos disso têm conhecimento, parece que apenas os “amigos” fingem ignorar, que não há nem nunca houve vontade politica dos Americanos em contribuírem para a Paz no Mundo.
Para uma Paz efectiva e não uma paz podre como eles tão bem sabem fomentar e implementar.

Há 61 anos (6 de Agosto de 1945) a América lançou a primeira bomba nuclear sobre Hiroxima.
A memória não se apaga facilmente

domingo, agosto 06, 2006

Negócios prósperos



Todos os anos a história se repete.
Com mais ou menos calor, os incêndios aí estão geograficamente bem definidos.

Sempre existiram épocas de calor intenso, mas com um reduzido número de fogos florestais.
As razões serão mais do que muitas para esta alteração que se vem registando nos últimos anos.
Na verdade o negócio dos incêndios florestais está próspero.

(A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.)
José Gomes Ferreira
Subdirector de Informação SIC. Agosto de 2005

sexta-feira, agosto 04, 2006

Erros de escriba.

Lê-se um pouco por aí, felizmente muito pouco, conjecturas que ao modo do escriba procuram justificar as acções Israelitas no Líbano, comparando os métodos terroristas dos movimentos Árabes, com os métodos “terroristas (expressão minha)” dos Israelitas.
Mas há comparação possível?
Se os primeiros não olham a meios para atingirem os fins, lançando mão do potencial bélico que conseguem, provocando inevitavelmente vítimas civis, (nem todos inocentes).
Os segundos seguem-lhe as pisadas, mas muito melhor armados e financiados, alvejam “democraticamente” e á vista de toda a gente, “diria, com a cumplicidade de todas as nações ditas civilizadas”, uma população indefesa.
É bem verdade que os atentados provocados pelos movimentos Árabes se consubstanciam na generalidade, por provocar o caos nos territórios ocupados, não escolhendo as suas vítimas.
A acção Judaica por sua vez, não se limita a perseguir os seus inimigos, procura cortar cerce os seus apoios entre a população civil, matando-a deliberadamente e destruindo as infraestruturas civis.
Assim aos olhos dos “civilizados”, temos num lado uma horda de fanáticos assassinos e da outra um exército de assassinos democráticos.

A história militar recente repete-se.
Pois não terá sido com este tipo de actuação, que os Americanos no Vietname devastaram a floresta, as culturas e as populações indefesas?
E os resultados???

quinta-feira, agosto 03, 2006

Felizmente há luar.

Pois se não houvera, não chegara.

Não chegara a gargalhar com o Alberto e o esconde, esconde.
E muito menos com o Guedes e o alerta, alerta.
Para não falar do Castro e do seu volta, volta.

Injustiça, injustiça mesmo:
Seria esquecer o Justino mais a Rodrigues e os seus ensina, ensina.
Pois quanto ao Scolari, perdeu o seu mata, mata, para quem nós sabemos.

Felizmente há luar e o Zé está de férias, mas tem tudo controlado…

Diplomatas na gaveta

Um Diplomata Inglês faz hoje notícia com a sua opinião, certamente bem fundamentada, sobre o futuro do Iraque.
O súbito de sua majestade, prevê a divisão do Iraque por grupos étnicos.

"A perspectiva de uma guerra civil de fraca intensidade e uma divisão de facto do Iraque é mais provável neste momento do que uma transição bem sucedida e substancial para uma democracia estável". Terá escrito William Patey ao seu Tony. (RR)

Alguém não lhe terá contado toda a verdade sobre a ocupação do Iraque.
Ou pior dos cenários, estará preparando a opinião pública do seu País para a realidade conjurada entre o Tony e o Bush.
A 19 de Julho passado, coloquei aqui o mapa sonhado pelos “abutres”.
E tudo parece indiciar esse caminho.

quarta-feira, agosto 02, 2006

Não andamos a semear tormentas?


Num comunicado à Imprensa, a UNICEF alerta:

Enquanto as atenções se concentram no desenrolar do conflito no Líbano, a UNICEF apela para que não seja esquecida a crise humanitária que se vive em Gaza:
Para os 1,44 milhões de palestinianos que vivem naquele território é essa a realidade diária.
O preço suportado pelas crianças é elevadíssimo: “só em Julho foram mortas 35 crianças em Gaza, um dos mais elevados números de vítimas dos últimos seis anos”.

É verdade, todos escutamos, todos visionamos as notícias que a imprensa nos faz chegar, que as TVs nos lançam sobre a mesa à hora do jantar.

Mas sem remoques, engolimos mais uma colherada, tragamos mais um copo, o Médio Oriente é tão longe…

E as crianças que sobreviverem,se as deixarem viver, não guardarão ódio contra os assassinos dos irmãos, dos primos, dos vizinhos…

terça-feira, agosto 01, 2006

A uma só voz.

Podia ser o título de alguma curta-metragem (5 estrelas) rodada num qualquer estúdio de cinema algures por esta velha Europa.
Mas infelizmente não passa de uma mera pantomina, sem direito a convicções, do mais rasca das animações que se fazem por alguns estúdios “mad in Hollywood”.
No intervalo vão caindo “pipocas” com a estrela de David, mad in USA.

(A União Europeia pede o "fim imediato das hostilidades" no Líbano, para que seja possível atingir "um cessar-fogo sustentável").
A Europa dos 25 não existe.