sábado, novembro 03, 2007

É tudo uma questão de formação.


Aqui em Portugal ou em qualquer outro lado.

Aquilo que me choca profundamente, para lá do resultado funesto da morte, é a forma violenta que a provoca.

Nem sequer o mau estado do piso ou a falta de sinalização adequada podem servir de atenuante.
O veículo motorizado só deve andar na estrada se o seu condutor perceber que o mesmo lhe oferece as garantias necessárias á sua própria segurança.
Ele próprio, o condutor, tem obrigação de adaptar a sua condução ao estado especifico da via em que circula.
A responsabilização de quem tira a vida ao seu semelhante, não se cobra com outra vida, mas com recuperação cívica.

E não são certamente, os métodos até aqui aplicados que alterarão este sentido das coisas.

Fala-se agora em “selos”, em carta por pontos, afinal mais meios de branqueamento das razões subjacentes ao acidente automóvel.

Podem certamente ficar mais tranquilos, os peões e os outros utentes das estradas caso estas medidas sejam aplicadas.
Fica apenas a dúvida, quando pretenderes atravessar uma via de circulação, como vais saber a cor do “selo” que aquele automóvel ostenta?

quarta-feira, outubro 31, 2007

CORRUPÇÃO NA QUINTA

Um dia regressou do Brasil e constatou:

“Cá pelo país está tudo diferente e tudo na mesma”.
É que a politica é uma “grande porca” e como não chega para todos, parecem bacorinhos que se empurram para ver quem consegue apanhar uma teta.

“Os políticos discursam sem nada dizer. A Igreja vai vivendo dos rendimentos, e bem bons que eles são.
E cá o Zé vai continuando ora com “albarda” às costas, ora a apertar o cinto.”

Escreveria assim Rafael Bordalo e o curioso, é que aqui ao lado, um outro talento também escreve, também desenha, também manifesta estar atento, aos bacorinhos de lá.

E aplicado o “quadro” aos bacorinhos de cá, quem não consegue reconhecer alguns dos famosos da nossa praça?











CORRUPÇÃO NA "GRANJA"
A subtileza de PAU

quinta-feira, outubro 25, 2007

Pela “porta do cavalo”.

Os pilotos da aviação civil, pretendem ser reformados aos 60 anos e não aos 65 como agora é moda para quase todos.

Eles lá têm as suas razões, para não aceitarem de bom grado as pretensões dos governantes.

Aliás, aqueles que sentem cada dia a carteira mais vazia acabam por ter as mesmas pretensões.
Reforma o mais cedo possível e um arranjinho, de preferência pela “porta do cavalo”.

Não deixa de ser curiosa a reacção de muita gente, face à greve dos pilotos.









Marques Mendes pediu pensão vitalicia

A pouca vergonha da generalidade dos políticos da nossa praça, face às reformas usufruídas a destempo, deveria merecer da nossa parte (estas sim) uma reacção violenta quanto baste.

domingo, outubro 21, 2007

O estado a que isto chegou.

Citando A. Barreto.

"O desastre de Lisboa ficará na história porque aqui se assinou um tratado que consagrou a não democracia como regime europeu e consolidou a burocracia e a Nomenclatura europeias".
António Barreto, PÚBLICO, 21-10-2007

Uma reflexão que não consegui reprimir.
“Um estado à deriva ou a Nau da Cleptocracia no porto seguro de Lisboa”?

Um estado dentro do estado.

Simploriamente o Sr. Procurador-geral da Republica ordenou as suas ideias e tornou-as públicas.

Afinal sempre existe um estado dentro do estado, dizem as minhas ideias algo desarrumadas.

Teremos por conseguinte dois estados num só país.

Um desses estados já gritou, o Sr. P.G. que se demita ou seja demitido.
O outro permanece indiferente.

E os tansos que se acomodam à sombra do politicamente correcto?