quarta-feira, outubro 31, 2007

CORRUPÇÃO NA QUINTA

Um dia regressou do Brasil e constatou:

“Cá pelo país está tudo diferente e tudo na mesma”.
É que a politica é uma “grande porca” e como não chega para todos, parecem bacorinhos que se empurram para ver quem consegue apanhar uma teta.

“Os políticos discursam sem nada dizer. A Igreja vai vivendo dos rendimentos, e bem bons que eles são.
E cá o Zé vai continuando ora com “albarda” às costas, ora a apertar o cinto.”

Escreveria assim Rafael Bordalo e o curioso, é que aqui ao lado, um outro talento também escreve, também desenha, também manifesta estar atento, aos bacorinhos de lá.

E aplicado o “quadro” aos bacorinhos de cá, quem não consegue reconhecer alguns dos famosos da nossa praça?











CORRUPÇÃO NA "GRANJA"
A subtileza de PAU

quinta-feira, outubro 25, 2007

Pela “porta do cavalo”.

Os pilotos da aviação civil, pretendem ser reformados aos 60 anos e não aos 65 como agora é moda para quase todos.

Eles lá têm as suas razões, para não aceitarem de bom grado as pretensões dos governantes.

Aliás, aqueles que sentem cada dia a carteira mais vazia acabam por ter as mesmas pretensões.
Reforma o mais cedo possível e um arranjinho, de preferência pela “porta do cavalo”.

Não deixa de ser curiosa a reacção de muita gente, face à greve dos pilotos.









Marques Mendes pediu pensão vitalicia

A pouca vergonha da generalidade dos políticos da nossa praça, face às reformas usufruídas a destempo, deveria merecer da nossa parte (estas sim) uma reacção violenta quanto baste.

domingo, outubro 21, 2007

O estado a que isto chegou.

Citando A. Barreto.

"O desastre de Lisboa ficará na história porque aqui se assinou um tratado que consagrou a não democracia como regime europeu e consolidou a burocracia e a Nomenclatura europeias".
António Barreto, PÚBLICO, 21-10-2007

Uma reflexão que não consegui reprimir.
“Um estado à deriva ou a Nau da Cleptocracia no porto seguro de Lisboa”?

Um estado dentro do estado.

Simploriamente o Sr. Procurador-geral da Republica ordenou as suas ideias e tornou-as públicas.

Afinal sempre existe um estado dentro do estado, dizem as minhas ideias algo desarrumadas.

Teremos por conseguinte dois estados num só país.

Um desses estados já gritou, o Sr. P.G. que se demita ou seja demitido.
O outro permanece indiferente.

E os tansos que se acomodam à sombra do politicamente correcto?

sexta-feira, outubro 19, 2007

Lisboa no roteiro dos corsários...

Quantas favas esconde o “bolo” ontem aplaudido no pavilhão Atlântico?

Não o sabem os Portugueses, nem os governantes, em conluio com as oposições lho vão permitir conhecer.

Uma frase muito contextualizada do primeiro-ministro português arrepiou-me.
“Lisboa é um porto seguro para a Europa”.

Terá o mesmo significado, atribuído a já nem sei que corsário ou pirata que atribuía os mesmos valores a Tortuga?

quinta-feira, outubro 18, 2007

Eram 27 indomáveis…

A propósito da cimeira de Lisboa

Os Vampiros

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas pela noite calada
Vêm em bandos com pés de veludo
Chupar o sangue fresco da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada [bis]

A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas

São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei

Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhe franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

Eternamente – Zeca Afonso.

quarta-feira, outubro 17, 2007

QUESTÕES DE PRODUTIVIDADE

O Sr. Silva tem andado distraído
Os números da pobreza em Portugal, vêm envergonhando o País (pelo menos) desde 2001 e ele só agora terá dado por isso.

Tão fraca produtividade, para honorários tão elevados.

terça-feira, outubro 16, 2007

Menina dos olhos tristes

Por ele que não mais interrogará o vento que passa
Fica para sempre a sua perseverança
Na nossa memória.

(Agora que voltam a falar da guerra colonial)

Menina dos olhos tristes
o que tanto a faz chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar

Vamos senhor pensativo
olhe o cachimbo a apagar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar

Senhora de olhos cansados
porque a fatiga o tear
o soldadinho não volta
do outro lado do mar

Anda bem triste um amigo
uma carta o fez chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar

A lua que é viajante
é que nos pode informar
o soldadinho já volta
está mesmo quase a chegar

Vem numa caixa de pinho
do outro lado do mar
desta vez o soldadinho
nunca mais se faz ao mar

Adriano Correia de Oliveira

domingo, outubro 14, 2007

Branco mais branco não há.

Marques Mendes, fede a suor.
Ele conta e reconta quantos dedos tem na mão, quantos amigos o empurraram para as directas, quantos dedos lhe sobraram.

Luís Menezes, fede a suor.
Ele já perdeu a conta aos dedos de cada mão e cada pé, com os apoios sugeridos e recusados, quantos dedos lhe vão sobrar?

-Marques Mendes!
-Sim Luís, que queres?
-Que faço eu aqui?

sexta-feira, outubro 12, 2007

O soro devia impedir a toxina...



Um poço de virtudes, com a mais pura das águas “delcano”, a que nem sequer as proximidades da serra mais alta lhe atestam a qualidade anunciada.

Soro milagroso, a preços do futuro, apenas alcançável pelas bolsas do costume.

Entrementes, algures por aí, outros alquimistas preparam nos seus caldeiros, velhas poções (com ou sem figos) a que certamente nem sequer a “velha Gália” resistirá.

Eis o anúncio promessa para 2008

terça-feira, outubro 09, 2007

“Mudasti”

A surpresa vem, não tanto dos excessos das polícias, (para quem, destas não recorda um sorriso) mas da pequenez do primeiro-ministro.

Muito se poderia tecer, em redor das recentes manifestações de apetência prepotente por parte de organizações policiais, em redor de manifestantes claramente pacíficos.

Mas tudo se esgota numa maioria democraticamente eleita. E repito, na pequenez democrática do primeiro-ministro.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Um hemiciclo é uma ferradura?

Vou andando por aí, pensei um destes dias, assim a modos que numa imitação barata de um conhecido mau político da nossa praça.

Não deixei de espreitar a janela de muitas daquelas “casas” onde é costume entrar sem bater.

Hoje, vamos entrar de novo na rota das grandes decisões.

É irreversível, olhem só para a folgança deles…