sábado, dezembro 09, 2006

Gaivotas em terra.

Um dia, um grupinho de rapazolas imberbes “caçou” uma gaivota mais distraída.
Cruéis na sua imbecilidade, cortaram-lhe as guias das asas, a gaivota não chorou porque as gaivotas não choram, a natureza deixou isso para os homens, do mesmo modo que dotou as gaivotas de asas para serem livres.

Nunca mais soube dos tais rapazolas, da gaivota, sei que alguém cuidou até poder voar.

Hoje, quando vejo pairar algum bando de gaivotas sobre a terra, penso, será que elas procuram os tais rapazolas para fazerem justiça?

2 opinou:

At 9.12.06, Anonymous Anónimo said...

Este post, cheira a Iodo, a Maresia, logo a Mar.
As Gaivotas não são vingativas, Zé.
Brinquei com muitas, toqueias, sentias, limpei-as das Naftas, descargas e limpezas de porões dos navios que passavam ao largo da Nazaré, outras.
Se eram rapazolas, já se tansformaram, e talvez se enquadrem em qualquer Associação de Defesa da Natureza, espero, em uma das poucas que ainda não se venderam.
As Gaivotas, as Gaivotas Zé.
Fico tão triste, quando as vejo, ás
centenas, em volta das lixeiras, a
que chamam, pomposamente, Aterros
Sanitários.
poetaeusou(semoser)

 
At 10.12.06, Blogger contradicoes said...

Gaivotas em terra
tempestade no mar
Que ninguém as impeça
de continuar a voar

 

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