É tudo uma questão de formação.
Aqui em Portugal ou em qualquer outro lado.
Aquilo que me choca profundamente, para lá do resultado funesto da morte, é a forma violenta que a provoca.
Nem sequer o mau estado do piso ou a falta de sinalização adequada podem servir de atenuante.
O veículo motorizado só deve andar na estrada se o seu condutor perceber que o mesmo lhe oferece as garantias necessárias á sua própria segurança.
Ele próprio, o condutor, tem obrigação de adaptar a sua condução ao estado especifico da via em que circula.
A responsabilização de quem tira a vida ao seu semelhante, não se cobra com outra vida, mas com recuperação cívica.
E não são certamente, os métodos até aqui aplicados que alterarão este sentido das coisas.
Fala-se agora em “selos”, em carta por pontos, afinal mais meios de branqueamento das razões subjacentes ao acidente automóvel.
Podem certamente ficar mais tranquilos, os peões e os outros utentes das estradas caso estas medidas sejam aplicadas.
Fica apenas a dúvida, quando pretenderes atravessar uma via de circulação, como vais saber a cor do “selo” que aquele automóvel ostenta?