A tradição perdida
Perde-se na memória dos tempos idos, a jovialidade da “catraia” miúda que em grupos mais ou menos pré definidos calcorreavam as ruas do bairro onde habitavam, batendo a algumas portas “estrategicamente escolhidas” (um grupo por cada ala da rua) no peditório mais nacional.
“Pão por Deus” era o pregão de todos os dias 1 de Novembro.
Coisas de crianças, sempre bem recebidas pelos adultos.
Coisas de crianças com visão estratégica do “mercado”.
Coisas de crianças, que ao final da manhã se reuniam para a divisão do espólio obtido.
As carências de ontem para algumas crianças, já não têm reflexos hoje, para a maioria das crianças.
Ou a tradição já não é o que era.
4 opinou:
POSITIVO/NEGATIVO
Na minha Terra mantem-se a tradição.
È uma Praia, mas sabe defender-se de influências externas.
O que me surpreende pela positiva.
O negativismo, emerge dos meus conterrâneos, pais, avós, meus familiares alguns, outros amigos.
Olhamos com simpatia, as crianças em grupos, saltitando contentes, parecendo as minhas Gaivotas, da minha Praia, mas...
Reparando melhor, notamos, que estão vestidas do mesmo modo, as mesmas cores, o mesmo estilo.
Que raio de moda, é á Floribella,
disse-me uma sobrinha, neta de uma
Irmã minha, 10 anitos. Não a quis
magoar, não lhe quis dizer, que
para mim, não era á Floribella,
mas sim á Mocidade Portuguesa, Florida.
Maldita sociedade de consumo.
poetaeusou(cota)
Muito se perdeu, até a tradição que se confirma não ser o que era..
Bom dia.
perdeu-se a tradição, mas vê-se mais nas ruas...
perdeu-se a tradição, mas vê-se mais nas ruas...
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