Uma voz só, não basta.
A sociedade não hesita em marginalizar a mulher, que desamparada, tomada pelo pânico da exclusão e da prisão, toma no silêncio da sua dor uma atitude irreversível.
Sem nenhum tipo de aconselhamento, sem um nico de apoio humanitário.
Sem a ameaça da exclusão, da prisão, ou da perseguição, a mulher já não estará só, já poderá usufruir de algum acompanhamento clínico sem constrangimentos.
Assim o entendam, as associações “pró-vida”, os clérigos, os políticos, o cidadão anónimo em sua própria casa, os médicos objectores e os indecisos.
É tempo da sexualidade deixar de ser um tabu.
É tempo de por omissão, obscurantismo ou vergonha, os Pais deixarem de ser surpreendidos pela gravidez da sua filhota adolescente.
É tempo de dizer basta aos preconceitos que ofuscam a realidade com a vergonha.
4 opinou:
Enquanto não conhecer nenhum obra de apoio às crianças abandonadas e desprotegidas, isto é, rejeitadas pelos seus próprios progenitores, realizada pelos defensores do não à despenalização do aborto, não acredito nas suas boas intenções. Porque arvorarem-se em defendores da vida de seres não desejados e em nada contribuirem para a sua felicidade, não lhes assiste qualquer direito moral de sequer se pronunciarem sobre esta matéria.
Está confuso, muito.
Preconceitos arreigados.
Residuais preconceitos.
Mensagens não esclarecedoras.
Confuso... confuso...
poetaeusou
Não metendo todos no mesmo saco, porque seria injusto, os defensores oficiais do não são apenas... hipócritas.
Todos sabemos porquê...
pois basta!
Mas as "cosnciências" alheias teimama em impor-se. Veremos o resultado de algo k afinal tão necessário é. Ainda se fosse importante para a economia....Mas não: Antes pleo contrário bem vistas as coisas....
Bj
Luz e paz em teu camninhar e ao teu redor
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