O mar não é traiçoeiro.
Eu procurei não me pronunciar, nem para lamentar, ou solidarizar-me, com a tragédia que envolveu na sexta-feira passada, os homens do mar.
Eu amo o mar e respeito-o, já lutei com ele para salvar a minha vida e a de outros menos respeitadores, já assisti a naufrágios tragédia e a outros onde o homem ganhou a batalha.
Mas continuo-o apaixonado por aquela majestosa massa de água e acima de tudo respeito-o.
É verdade que sei as dificuldades no uso de coletes salva-vidas, nas manobras a bordo de um pesqueiro, é igualmente verdade que sei da comodidade do uso de botas de borracha ou de fatos de oleado, assim como sei que a falta dos primeiros e o uso dos segundos, são a principal causa de morte em acidentes no mar.
Não me venham com lamechas os senhores presidentes de câmara, que nunca fizeram nada pela segurança das gentes do mar.
Há que exigir mais e melhor segurança, aos armadores, às autarquias, ao Instituto de Socorro a Náufragos e ao Governo. Pela ordem aqui apresentada e não por outra qualquer, mais ao sabor do triste imediatismo do que da cruel realidade.
6 opinou:
O mar não é traiçoeiro, não.
O Homem não o respeita. Só.
Na Nazaré, com uma Marginal, a celebrar, com a utopia trivial,
nos ocasos de todos os anos, mais
um ficou no Mar. 15 minutos de 2007, o tradicional Banho, um repasto beneficiado, mais uma bebida, mais o choque térmico,
calor corporál X água gelada e...
Não é culpa do Mar. Não.
poetaeusou(atéláamigoafricano)
uma tragédia que fala do desleixo e incúria das nossa autoridades! revoltante...
abraços
pode ser que não tenham sido prudentes, mas impunha-se um socorro eficaz e rápido de quem tem essa obrigação; aqui está mais uma grande falha e tudo se passou a dois passos...
Não, Zé, o mar não é culpado. Mas eu fico triste. Por alguma "leviandade" e riscos desnecessários que se correm. Só para apanhar mais algum peixe.
Eu compreendo os pescadores. Mas não será preciso tanto, amanhã também é dia.
Se o mar hoje não está capaz, não deixa, então não vamos.
Neste caso, o que me choca mais é que foi logo ali, quase quase à beira da água...
Dois aspecto sobressaem deste texto:
A falta de cuidado na prevenção de acidentes. Tal como nas estradas ninguém tem consciência do perigo e toma os necessáeios cuidados para os evitar. Facilita-se como se não houvesse risco, sem respeito pelo erigo.
Outro aspecto, e este é da responsabilidae de entidades oficiais, foi a demora do socorro. Inadmissível. Poderá haver má elaboração de leis e normas, má definição de responsabilidades e competências, demasiadas entidades a intervirem o que dificulta a interacção, má consciência de quem devia etar atento em permanência para fazer actuar o helicóptero, etc.
Todo o sistema precisa de ser revisto e, possivelmente, rectificado, para ser eficiente.
Oxalá est acidente sirva para melhorar o sistema de apoio às emergências.
Um abraço
A. João Soares
a.João Soares.
Ámen, oxalá, assim seja, Manitú, Lutero, Dalai Lama, Orixá,te ouçam.
mar,estradas,fogos, saude,Justiça.
e a... e o... e a... e o...e a...
Perdão, Zé.
poetaeusou
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