Amanhã não sei
Provavelmente, nunca desbravei sonhos.
Talvez permaneça continuamente prisioneiro das minhas quimeras.
Talvez nunca tenha assumido claramente os meus erros, as minhas utopias.
Talvez.
Como soa sombria esta dúvida em cada dia.
O mundo gira em velocidade alucinante, mas quase sempre logrei segui-lo.
Percorrida a estrada nem sempre tortuosa da vida, onde o chilreio dos pássaros comungaram os risos das minhas crianças e as pedras soltas onde volta e meia tropeçava, soterraram o silêncio dos que passaram.
O sentir-me eu próprio sem o peso dos anos, sem o desengano dos espelhos, aqui onde floresce uma jovialidade tardia mas perceptivamente débil
Não receio olhar para trás, apesar de tudo.
Temo muito mais olhar para a frente porque pressinto que não chegarei lá a tempo de te ajudar.
Hoje lutei por ti, amanhã não sei…
4 opinou:
muito abstracto Zé e o sentido certo só cada um o conhece...
As utopias fazem-nos seguir em frente...
Um abraço
Puro engano, Zé.
Se continuamos "agarrados a quimeras", é porque as opções de mudança, são débeis.
A Globalização não é vertiginosa.
Mas, sim, para cimentar o poder dos
mesmos e desmemorizar a maioria.
Teremos quer ser nós,a transportar,
e semear, os ideais, dos anos 60.
Pobre geração, de Florisbelas, Morangos e Quejandos...
poetaeusou(cota)
Para não ser repetitivo, faço minhas as palavras do poetaeusou. Não devemos desistir de lutar.
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