terça-feira, setembro 19, 2006

Reclusos

São por definição, indivíduos privados da liberdade pública, na generalidade por abusos ou crimes contra a sociedade em geral, ou algum cidadão em particular.

Não interessa aqui analisar as motivações de ninguém, da comunidade de presos.

Do estado, que nem sequer é lesto na aplicação da justiça, seria de esperar que contribuísse de forma firme, justa e eficaz para a reinserção dos reclusos.

(Afinal não é essa a função primeira do sistema prisional?)

Mas haverá falta de tempo e de vontade humana, a par da costumeira inércia política.

Os viciados em drogas, leves ou duras, são apenas pessoas doentes, que necessitam de tratamento urgente.
(A tuberculose tem vindo a alastrar, porque o estado se destituiu das suas funções)

A troca gratuita de seringas nas prisões serve apenas para perpetuar a doença daqueles reclusos e quiçá para amnistiar o tráfico de drogas nas prisões e fora delas.

Saúde pública é apenas um “chavão” que dá cobertura a muitas anormalidades cometidas na gestão da sociedade.

Desta decisão de permitir a troca de seringas nos estabelecimentos prisionais,afinal quem beneficia?