A I.V.G. (parte II)
As razões que encaminham uma mulher para a IVG, não diferem muito de caso para caso, são por demais conhecidas, escuso referi-las.
Lidar com uma gravidez não desejada, tem sido uma “cruz” muito pesada sobre os ombros da mulher, que numa larga percentagem, nem sequer conta com o carinho, o conforto, o apoio do companheiro.
A sociedade sempre lesta a julgar, mas pouco atenta a formar, está em conflito consigo própria.
A compreensão plena da vida sexual e reprodutiva da mulher deve ser incluída na formação sexual do homem e da mulher e não apenas desta última.
Este ciclo de formação deverá iniciar-se tão cedo quanto possível, tendo em conta igualmente as características sociais e culturais dos diversos estratos da população.
A par deste tão urgente desenvolvimento da educação sexual dos jovens, têm os serviços de saúde de se adaptarem às novas realidades, no planeamento familiar.
Porque é muito errónea a opinião de que todas as mulheres têm acesso a contracepção segura.
Que têm pleno controlo sobre o momento em que têm relações sexuais.
Que têm um companheiro esclarecido e cooperante.
continua...
1 opinou:
o âmago da questão passa tambem por aqui, porque afinal a decisão deve caber aos progenitores e à mulher principalmente enquanto pode decidir sem prejuízo de "vida"...
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