terça-feira, junho 05, 2007

Olha o Camelo!

Diz o dromedário...

Notei hoje que alguns “fantasmas” da margem sul despertaram, não contra o isolamento a que nos votaram, não contra a discriminação que nos impuseram.

Pedia-se um “businão” contra um pretenso camelo, esquecendo os dromedários, que camelos são todos, quantos pagam as portagens na 25 de Abril…

domingo, junho 03, 2007

Houve coragem, faltou discernimento.

Do rescaldo da recente manifestação de desagrado, por parte da CGTP, face a algumas políticas deste governo, são mais as manifestações de cobardia, do que as manifestações de reconhecimento da enorme coragem patenteada quer por Carvalho da Silva, quer pela maioria dos trabalhadores que assumiram o seu direito à greve, para lá de todas as ameaças à sua liberdade individual.

Mas fica patente também a escassez de estratégia no lado dos dirigentes Sindicais, que teimosamente insistem em ser os bombos da “guerra”.

A estratégia na luta pelos direitos sindicais, pela defesa de melhores condições de trabalho e de remuneração, pelo direito ao trabalho, pela defesa dos direitos, deveres e garantias dos assalariados, tem de ser inovadora para ser eficaz.

Aos trabalhadores Portugueses têm de ser anunciadas novas formas de luta, mais motivadoras e menos penalizantes para o seu dia a dia, cada vez mais precário.

O exercício da greve é um acto magnânime mas de resultados pouco visíveis, dada a sua natureza sectorial, dadas as precariedades existentes, dadas as falácias extremadas.

Se as políticas vêm visando o ataque continuado sobre aqueles que não têm como fugir aos impostos, sobre todos aqueles que vivem (mal) do rendimento do seu trabalho, será nas ruas que o seu desagrado ganhará mais força, porque ali a sua precariedade será esbatida, porque ali os seus rendimentos não serão mais reduzidos, porque a convergência de sentimentos unirá todos, numa pequena onda de revolta, que pode e deve transformar-se numa maré de indignação, tendencialmente aglutinadora das vontades e razões dos mais explorados, que alagará inevitavelmente os “órgãos” decisores.