quinta-feira, maio 24, 2007

De escândalo em escândalo

Anda por aí meio Portugal escandalizado com as diatribes de um
senhor ministro que face aos factos disse nada e desse nada o que
sobrou foi apenas soberba e muita inveja.

Temos como dado adquirido que a inteligência não se vende no quiosque da esquina e muito menos sai em qualquer caixa de detergente ou nutriente.

Na pele de habitante e natural da margem Sul devo afirmar que não me sinto menosprezado ou sequer vilipendiado pela macaquice ou estultice do Sr. ministro.

Habituado que estou a pagar tudo o que é progresso para os outros e luxo para nós os da margem Sul.

Será tempo de rogar aos “deuses” para que dinamitem as pontes e nos isolem dos “demos”?

quarta-feira, maio 23, 2007

Um dia bom e porque não...

Em Democracia, são os votos colocados nas urnas em tempo de eleições, que traçam os tiques que nos governam durante determinados períodos de tempo.

Nada a fazer, a malta deita lá o papelinho, consciente ou levada ao engano e resta-lhe aguardar pelo resultado do trabalho efectuado pela rapaziada eleita.

Há sempre uma forma de manifestar o nosso descontentamento, “ à volta cá te espero” que é como quem diz, nas próximas voto noutra rapaziada.

E assim o ciclo vai deixando círculos no areal até que a maré o “varra”.

Mas, há sempre um mas em todas as histórias, existem outras formas de manifestarmos o nosso descontentamento, de alertarmos a rapaziada para os maus caminhos que vêm trilhando.

E dia 30 de Maio, é um dia tão bom como outro qualquer, para alertarmos aquela rapaziada.

Liberdade de expressão

A ameaça começa a tornar-se visível, ou estamos apenas no início de graves sintomas de intoxicação, pelo mau uso da liberdade de expressão.

A notícia estala rápida, procurando uma mediatização que a jogue ufana nas asas da contestação.

Aparentemente ninguém acerta com o verbo utilizado, questões de linguística, ou de mera política, baixa.

Um funcionário de uma instituição pública terá sido “despedido” por alegadamente haver gozado, verbalmente, com o primeiro-ministro deste País.

Isto faz algum sentido?

Onde se terá iniciado a rábula, ou a ofensa?
Os apressados defensores do direito à livre expressão, têm código de conduta?
E os média, quais palradores de púlpito descoberto, gesticulam “o rei vai nu” vendendo entretanto e apressadamente uma noticia pouco fiável.

quinta-feira, maio 17, 2007

A minha amante jamais desprezada

Olhando em redor, tudo se perdeu da identidade semi-selvagem que nos enleava.
Circundados agora por muito betão fixo semidesértico e largas nuvens de chaparia volúvel muito apressada.
Tristes, no prédio de 20 inquilinos onde habitamos, 19 nunca estão, ou em calhando, estão apenas, quando nós próprios não estamos.

As ruas, outrora caminhos de areia e de sombras destemidas, onde o gorjeio das gargantas juvenis se desafiavam sem invejas nem temores, hoje, escolhos de chapa ou plástico, em buracos inadvertidos, onde até os que não se julgam cegos, sentem dificuldades em transitar.

Esta é afinal uma cidade como tantas outras, que nunca deveria ter deixado de ser menina.
Menina, enamorada das suas gentes, do seu mar, do seu Sol, da sua natureza, da sua identidade.

Hoje à tardinha, com o Sol explanando seus raios multicolores sobre as sombras de cimento, tremi.

Não por frio, apenas porque 60 anos volvidos, vejo o quanto estás desgastada, vejo o quanto te destruíram e muito mais doloroso, como teimam em te destruir.

quinta-feira, maio 10, 2007

A Justiça é fina

E quase sempre pouco equilibrada.

Estou para aqui a cismar, no caso de um sargento que terá sido escolhido para pai adoptivo e como prémio, a justiça, encarcerou-o.

Agora que findos alguns factos, foi devolvido à liberdade, tendo pouca relevância o paradigma do acórdão do tribunal, o que sobra para mim é apenas a constatação de um facto.

Após a prisão do tal sargento, após a condenação da sua mulher, após a emissão de mandato de captura sobre esta, alguém me sabe explicar a razão desta justiça, que a ser cumprida na íntegra, acabaria por conduzir uma menor à cadeia acompanhando a sua mãe adoptiva.
Ou a tal justiça, terá visionado uma justiça diferente?

terça-feira, maio 08, 2007

AJUDEM

ANTES QUE SEJA MUITO TARDE Nome: Madeleine Beth McCann
Filiação: Gerald Patrick McCann e Kate Marie Healy
Nacionalidade: Reino Unido
Data de nascimento: 12/05/2003
Passaporte: 453847661 – Reino Unido
Descrição Física:
Sexo: Feminino
Altura: 90 cm
Cabelo: castanho claro/louro
Olhos: azuis esverdeados com tonalidades de castanho na retina
Informações complementares:
Desapareceu em 03/05/2007, pelas 22H40 do Ocean Club, Praia da Luz, Lagos, local onde passava férias com os pais. O desaparecimento ocorreu numa altura em que a criança estava sozinha no apartamento.
Qualquer informação deve ser comunicada preferencialmente para o seguinte endereço:

Departamento de Investigação Criminal de Portimão da Polícia Judiciária
Rua Pé da Cruz, 2, 8500-640 Portimão
Telefone: 282 405 400
Fax: 282 412 763
e-mail: dic.portimão@pj.pt
ou para qualquer serviço de piquete da Polícia Judiciária.

terça-feira, maio 01, 2007

Fetiche Madeirense

A vida é feita de memórias, de sonhos.
E da crua realidade do quotidiano.

Já estamos por demais habituados às trapalhadas do “Sr” da Madeira.
A sua baixeza política e cívica recorda sem pudor as tropelias de um qualquer nefasto soba, de um qualquer lugarejo nos recantos mais primitivos de África.

Mas a romaria vai em frente, sem pundonor, sem respeito democrático.

As próximas eleições na Madeira têm um vencedor antecipado.
O “Sr” A. J. acaba por ser o fetiche que as gentes da Madeira promovem.